quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Disponibilização de Slides

A TODXS,

Os slides com os conteúdos das aulas ministradas até estarão à disposição a partir de 12.09 em um link neste espaço.

Cordialmente,

J.Mattos

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PLANO DE ENSINO – PSICODIAGNÓSTICO (8º Semestre)

Ementa:

Diagnóstico psicológico. Utilização da entrevista como instrumento de diagnóstico. Uso de técnicas projetivas no diagnóstico psicológico de crianças, adolescentes e adultos.

Contextualização:

Competências:

Ao final da disciplina, os alunos deverão ser capazes de:

Compreender as diferenças entre avaliação psicológica, psicodiagnóstico, diagnóstico clínico e outras derivantes;

  • Compreender os fundamentos teórico-técnicos do processo psicodiagnóstico;
  • Relacionar diferentes instrumentos de avaliação no processo diagnóstico;
  • Compreender os fundamentos e utilizar em nível básico pelo menos dois testes psicológicos, sendo um projetivo;
  • Refletir sobre os aspectos éticos do processo psicodiagnóstico.

Conhecimentos:

Unidade I:

Conceitos Cruciais para a Realização do Psicodiagnóstico: Sujeito, Sinais, Sintomas, Queixa Inicial, Saúde e Pathos

Unidade II:

Fundamentos da Avaliação Psicológica e do Psicodiagnóstico

1.1. Histórico

1.2. Estratégias de Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico?

1.3. Objetivos de uma Avaliação Psicológica em Clínica

1.4. Definição do Problema Clínico

1.5. A Avaliação da Psicopatologia

Unidade III:

Aspectos éticos, legais e institucionais do psicodiagnóstico

Unidade IV:

O processo de psicodiagnóstico

4.1. A importância da entrevista psicológica no diagnóstico clínico psicológico

4.1.1. Entrevistas de Triagens: objetivos, estratégias, critérios de encaminhamento

4.1.2. A Entrevista clínica no Diagnóstico Psicológico: critérios e limites

4.2. Planejamento da avaliação: escolha das técnicas utilizada

4.2.1. Discussão a respeito da utilização de testes neste contexto (Resolução 002/2003)

4.3. Análise das técnicas utilizadas

4.4. Integração dos dados coletados: o pensamento clínico na integração dos dados e na demanda dos objetivos do diagnóstico; aplicações do pensamento clínico diagnóstico a diversos contextos

4.5. Entrevista devolutiva e sugestões de encaminhamento

4.6. Laudo Psicológico

Procedimentos Metodológicos:

Aulas correntemente no formato de exposições dialogadas e mediada pela estrutura básica de tempestade de ideias, assim como pautada no princípio da pedagogia de projetos que prevê em cada aula a execução de uma atividade integradora e a produção de algum trabalho ou significado patente da disciplina. Promover maior interação entre os alunos e assimilação acelerada dos conteúdos, em disposição da extensão e importância da disciplina ao fazer psicológico. Também serão utilizados slides, filmes e outros recursos audiovisuais como linha condutora.

Avaliação da Aprendizagem:

A linha teórica principal de avaliação qualitativa privilegiará a autonomia do aluno mediada por vivência ou técnica de conduta de grupo pautada nos moldes da avaliação emancipatória. Isto visa dar dois retornos: qualidade da exposição e qualidade da apreensão do conteúdo ministrado.

Em relação às Verificações (Provas Bimestrais), a pontuação estará assim dividida:

1ª VC – Prova (5,0 pontos) + Trabalho Individual (Artigo) (3,0 pontos) + Seminários em Grupo (2,0 pontos)

2ª VC – Prova (6,0 pontos) + Trabalho em Grupo (4,0 pontos)

VFINAL – Prova (10,0 pontos)

Parâmetros gerais para avaliação de trabalhos, seminários e provas:

· Seminários:

- Estruturado em forma de debates entre grupos divididos aleatoriamente na sala de aula. Seus pontos dependerão de: participação ativa (fala, expressão oral) e organização das ideias, além, obviamente, da presença em sala;

- Como se trata de uma atividade que estimula a participação ativa e presencial além de ter sua metodologia pautada na concepção construcionista da aprendizagem, que “significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável (um artigo, um projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz” (VALENTE, 1999. P. 141), não haverá trabalho substituto para esta atividade, com exceção das situações previstas no regimento da ESAMAZ.

· Provas:

- Nenhuma das provas desta disciplina será de consulta;

- No caso de perguntas objetivas, apenas uma alternativa será a correta, em caso de duplicidade de alternativas corretas ou outro tipo de erro que dificulte a resolução da questão, esta será anulada e os pontos automaticamente atribuídos ao aluno;

- No caso de provas dissertativas, os seguintes pontos serão analisados para conferir a pontuação à questão:

1. O MAIS IMPORTANTE: conteúdo da resposta, significando maior quantidade de argumentos, conceitos, referências aos textos, corretamente organizados, isto é, alinhados ao que foi pedido na questão;

2. Coesão e coerência textuais;

3. Utilização funcional de conceitos e temas;

4. Uso da linguagem escrita – português correto.

· Trabalhos*:

- Todos os trabalhos, incluindo os artigos, deverão atender às Normas da ABNT indicadas em http://www.abntcatalogo.com.br/normagrid.aspx, data: 15.01.2013. Os artigos, em especial, têm suas definições publicadas no blog desta disciplina: http://psiesamaz.blogspot.com.

*ATENÇÃO: SIGAM IMPRETERIVELMENTE ÀS NORMAS DE CITAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS TRABALHOS. TRABALHOS COPIADOS DA INTERNET, INTEGRAL OU PARCIALMENTE TERÃO NOTA ZERO (0) e NÃO PODERÃO SER REFEITOS. ESPECIALMENTE AQUELES QUE SE CONSTITUÍREM OBJETOS DA LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, A QUAL “ALTERA, ATUALIZA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

 

Bibliografia Básica:

ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Tradução de Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

CUNHA, J. A. et al. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. Revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SENNE, W. Psicologia e psicodiagnóstico – bases epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar:

ANCONA-LOPEZ, M. [org.]. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002.

CAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

WESCHLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. [org.]. Avaliação psicológica – a perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

Bibliografia Sugerida:

BIRMAN, J. O vazio no existir In. O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

FREUD, S. Projeto para uma psicologia científica. Obras Completas. Edição Standart vol. I. São Paulo, Imago 1976.

TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.

Normas para apresentação dos artigos – 1ª VC

1. Formato

Os artigos devem ser digitados nos formatos: “.docx” ou “.rtf”, entregues ao professor em dois formatos eletrônico e impresso. A fonte a utilizar é tipo Times New Roman, corpo 12, tamanho A4 (21,0 por 29,7 cm), espaço duplo, mantendo margens laterais de 3 cm, com formatação de margens superior e inferior de 2,5 cm, com o mínimo de 5 e o máximo de 15 laudas sem contar com os espaços para título, resumo e referências bibliográficas. A numeração das páginas deve ser feita no canto direito superior, começando da página de rosto, exceto figuras e tabelas que devem ser anexadas em folhas separadas.

2. Folha de Rosto Identificada: nela devem constar

a) Título do trabalho em português, inglês, espanhol e francês. O título deve ser breve, específico e completo, contendo os termos que representam o conteúdo do trabalho para que possa ser adequadamente indexado. Recomenda-se que tenha de 10 a 12 palavras. Abreviaturas e siglas devem ser evitadas. O título é utilizado, também, como enunciado do conteúdo de um trabalho em bases de dados;

b) Nome completo e afiliação institucional de cada um dos autores;

c) Endereço completo para correspondência (incluindo código postal, telefone e endereço eletrônico) de cada um dos autores;

d) Informações sobre apoio institucional, agradecimentos, origem do trabalho (apresentação em evento, derivado de dissertação ou tese), vinculação institucional e outras informações eticamente necessárias.

Caso haja agradecimento, devem ser mencionadas pessoas ou instituições que contribuíram para a elaboração do trabalho, tais como: assessoria científica, revisão do texto, tabulação de dados, apoio financeiro entre outros. Nesses casos deve-se mencionar o nome completo da pessoa ou agência de fomento que concedeu o auxílio. Título do trabalho em português e inglês.

3. Folha de Rosto sem Identificação

deve apresentar apenas o título do trabalho em português, inglês, espanhol e francês.

4. Resumos

Os originais que se situam nas categorias “ensaios” e “relato de experiência” devem ser apresentados contendo quatro resumos: em português; em inglês (abstract), espanhol (resumen) e em francês (résumé). Recomenda-se representar o conteúdo do artigo com até 150 palavras. As versões em inglês, espanhol e francês devem ser fiéis ao resumo em português. Convém evitar citações, siglas e abreviaturas. Os resumos devem figurar antes do texto do manuscrito em folhas separadas, logo após as folhas de rosto.

5. Palavras-chave

Devem constar no máximo cinco, logo abaixo de cada um dos resumos, nas versões: português (Palavras-chave), espanhol (Palabras clave), inglês (Keywords) e francês (Mots-clés). Os termos em português, espanhol e inglês devem ser extraídos do vocabulário “Terminologia em Psicologia” disponível na Biblioteca Virtual em Saúde – Psicologia (BVS-Psi: www.bvs-psi.org.br) e traduzidos para o francês. No caso de não serem encontrados termos que representem o assunto do texto na Terminologia o autor poderá indicar termos ou expressões de uso conhecido no meio acadêmico.

6. O Texto

Todos os trabalhos citados no texto devem estar de acordo com as informações apresentadas abaixo, tanto as citações diretas (transcrição textual de palavras ou trechos da obra do autor consultado) quanto indiretas (transcrição de idéias baseadas na obra do autor consultado).

Algumas expressões latinas, tais como idem (id.), ibidem (ibid), opus citatum (op. cit.) não são utilizadas pela revista.

É de responsabilidade do(s) autor(es) a correta apresentação e exatidão das citações no texto. Todos os trabalhos mencionados no texto devem estar arrolados na lista final de referências.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Portas abertas ao Cuidado

Caros Alunxs,

A partir de hoje, sempre os tratarei assim em nossas comunicações escritas, por ALUNXS, com “xis” no lugar do “o”. Isso tem razões fincadas em minhas fortes crenças e vivências humanísticas e, por que não dizer – políticas. Crenças essas que versam sobre a inclusão e o respeito incondicional à diversidade, à alteridade e à história de cada sujeito que cruza minha vida. Assim, represento através do “X” uma postura de abertura à diversidade em toda sua exuberância e complexidade de gênero, raça, origem territorial, cor, escolha política, enfim, traços e práticas que formam e consolidam nossas personalidades e nos significam enquanto sujeitos.

Dito isso, cabe solicitar-lhes observar comportamentos e posturas que busquem expandir horizontes e crenças, compreensões e ideias novas sobre o que já se pensa saber. Venho lhes dizer isso, em razão de nossa escolha profissional, a qual não nos permite ancorar em juízos de valor inflexíveis ou carregados de pré-conceito em relação ao sofrimento ou condição psíquica de ninguém. Como psicólogos, mesmo que ainda sem diploma, convém comportar-se como profissional desde a academia, escolha que lhes ajudará a experimentar, tenho certeza, a distinção, amplitude e respeito que nossa profissão ganhou com o passar do tempo.

Estamos prestes a nos aventurar no âmbito do Psicodiagnóstico, disciplina que juntamente com os estágios e mais aquelas aulas em que se tratou das técnicas e instrumentos de aconselhamento psicológico distintos em cada abordagem, porém com uma base epistemológica e histórica comum, conformam, por assim dizer, nossa propedêutica, isto é, o conjunto de conhecimentos mínimos do qual devemos estar apropriados para atuar junto ao paciente em termos clínicos. Justamente porque eu os encontrei neste momento tão especial de sua formação, avalio e reforço a necessidade de uma postura aberta e flexível frente à diversidade humana.

Ao aprender a clínica e os procedimentos terapêuticos da psicologia, devemos olhar ao passado e compreender que o termo fundante de toda a ideia ocidental de Terapia e, consequentemente de tratamento, advém do grego Therapeia, o qual por sua vez abarca o verbo Therapeuo. Segundo o Professor Emérito Jofre Rezende (2010), este verbo e seus derivados designam as ações de cuidar e servir desde a época de Hipócrates e Galeno, ambos importantes filósofos também na história da psicologia. Como a coleta de dados, o aprofundamento no romance pessoal e a garantia de confidencialidade sobre tudo o que for tratado no ambiente terapêutico entre psicólogo e paciente é a pedra de toque de nossa clínica, qualquer advertência sobre ser inexorável servir e cuidar em vez de julgar e sentenciar, será sempre procedente.

Cuidar e Servir são, portanto, as posturas a assumir a partir do momento inaugural da relação terapêutica com qualquer paciente, momento que deve e pode ser enriquecido por um processo profundo de psicodiagnóstico, dinâmica que se atualizará ao longo de todo o tratamento, seja lá o tempo que este levar, seja qual for a procedência do cliente ou “linha teórica” seguida pelo psicólogo. Lembro-os, igualmente, que a palavra clínica, original do latim, significa inclinar-se, gesto de “dirigir-se com humildade” que conduz o olhar do psicólogo ao cerne do sofrimento humano, oportunizando, sempre em via de mão dupla, uma passagem para reconhecer, rever e ressignificar experiências, dores e traumas dentro do setting terapêutico.

Destarte, fitando transmitir-lhes algo da observação e da vivência da clínica psicológica já há alguns anos, espero poder contar minimamente com o compromisso de aproveitar o espaço de nossa disciplina para o diálogo, construção e fortalecimento à condição imperativa do psicólogo, em especial o psicólogo clínico, escutar antes de falar e falar com prudência e sempre com foco na melhoria qualitativa da relação, seja esta com o paciente, com seus colegas ou com seus professores.

Feliz por estarmos juntos nesta eterna busca, deixo-lhes um abraço fraterno.

Cordialmente,

José Mattos Neto

Mensagem de Apresentação e Boas Vindas

Caros Alunos do 8º Semestre de Psicologia da ESAMAZ,

É com imensa satisfação que inauguro nosso espaço virtual através do qual lhes apresento meu perfil profissional e divido convosco a vontade de seguirmos nosso aprendizado também por meio desta ferramenta da tecnologia da informação.

Sou psicólogo formado pela UFPA e mestre em sociologia pela Universidade de Coimbra – Portugal. Possuo quinze anos de experiência em atividades relacionadas à psicologia nos âmbitos social e organizacional, além de dez anos de prática clínica e mais sete de magistério superior atuando na graduação e na pós-graduação.

O propósito central deste espaço e dar sequência às conversas de sala de aula, proporcionar um fórum aberto aos alunos do oitavo semestre do curso de psicologia da ESAMAZ no tocante aos conteúdos da disciplina que ora iniciamos – Psicodiagnóstico – e a quem mais quiser tomar parte de uma boa troca de ideias sobre temas diversos da psicologia.

Deixo-lhes assim, meu contato por e-mail: jmattosneto@gmail.com e outros endereços virtuais aos quais podem sempre recorrer para me achar, mandar mensagens, trocar ideias e acompanhar meu trabalho dentro e fora da psicologia, tal como na literatura, teatro e artes: http://palavrasdeontem.blogspot.com; na escrita de crônicas sobre assuntos diversos: http://chaodahistoria.blogspot.com e, certamente em atividades sociais como no caso das redes sociais: FB – José Mattos Neto.

Certo de sua participação e do aprofundamento da relação de educação que inauguramos este semestre, deixo-lhes um fraterno abraço e as palavras inspiradoras do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, em cuja obra Fausto, registra o seguinte: “Encontra-se o que se busca, busca-se o que se sabe”.

Que saibamos juntos, encontrar o que procuramos.

Cordialmente,

José Mattos Neto