segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PLANO DE ENSINO – PSICODIAGNÓSTICO (8º Semestre)

Ementa:

Diagnóstico psicológico. Utilização da entrevista como instrumento de diagnóstico. Uso de técnicas projetivas no diagnóstico psicológico de crianças, adolescentes e adultos.

Contextualização:

Competências:

Ao final da disciplina, os alunos deverão ser capazes de:

Compreender as diferenças entre avaliação psicológica, psicodiagnóstico, diagnóstico clínico e outras derivantes;

  • Compreender os fundamentos teórico-técnicos do processo psicodiagnóstico;
  • Relacionar diferentes instrumentos de avaliação no processo diagnóstico;
  • Compreender os fundamentos e utilizar em nível básico pelo menos dois testes psicológicos, sendo um projetivo;
  • Refletir sobre os aspectos éticos do processo psicodiagnóstico.

Conhecimentos:

Unidade I:

Conceitos Cruciais para a Realização do Psicodiagnóstico: Sujeito, Sinais, Sintomas, Queixa Inicial, Saúde e Pathos

Unidade II:

Fundamentos da Avaliação Psicológica e do Psicodiagnóstico

1.1. Histórico

1.2. Estratégias de Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico?

1.3. Objetivos de uma Avaliação Psicológica em Clínica

1.4. Definição do Problema Clínico

1.5. A Avaliação da Psicopatologia

Unidade III:

Aspectos éticos, legais e institucionais do psicodiagnóstico

Unidade IV:

O processo de psicodiagnóstico

4.1. A importância da entrevista psicológica no diagnóstico clínico psicológico

4.1.1. Entrevistas de Triagens: objetivos, estratégias, critérios de encaminhamento

4.1.2. A Entrevista clínica no Diagnóstico Psicológico: critérios e limites

4.2. Planejamento da avaliação: escolha das técnicas utilizada

4.2.1. Discussão a respeito da utilização de testes neste contexto (Resolução 002/2003)

4.3. Análise das técnicas utilizadas

4.4. Integração dos dados coletados: o pensamento clínico na integração dos dados e na demanda dos objetivos do diagnóstico; aplicações do pensamento clínico diagnóstico a diversos contextos

4.5. Entrevista devolutiva e sugestões de encaminhamento

4.6. Laudo Psicológico

Procedimentos Metodológicos:

Aulas correntemente no formato de exposições dialogadas e mediada pela estrutura básica de tempestade de ideias, assim como pautada no princípio da pedagogia de projetos que prevê em cada aula a execução de uma atividade integradora e a produção de algum trabalho ou significado patente da disciplina. Promover maior interação entre os alunos e assimilação acelerada dos conteúdos, em disposição da extensão e importância da disciplina ao fazer psicológico. Também serão utilizados slides, filmes e outros recursos audiovisuais como linha condutora.

Avaliação da Aprendizagem:

A linha teórica principal de avaliação qualitativa privilegiará a autonomia do aluno mediada por vivência ou técnica de conduta de grupo pautada nos moldes da avaliação emancipatória. Isto visa dar dois retornos: qualidade da exposição e qualidade da apreensão do conteúdo ministrado.

Em relação às Verificações (Provas Bimestrais), a pontuação estará assim dividida:

1ª VC – Prova (5,0 pontos) + Trabalho Individual (Artigo) (3,0 pontos) + Seminários em Grupo (2,0 pontos)

2ª VC – Prova (6,0 pontos) + Trabalho em Grupo (4,0 pontos)

VFINAL – Prova (10,0 pontos)

Parâmetros gerais para avaliação de trabalhos, seminários e provas:

· Seminários:

- Estruturado em forma de debates entre grupos divididos aleatoriamente na sala de aula. Seus pontos dependerão de: participação ativa (fala, expressão oral) e organização das ideias, além, obviamente, da presença em sala;

- Como se trata de uma atividade que estimula a participação ativa e presencial além de ter sua metodologia pautada na concepção construcionista da aprendizagem, que “significa a construção de conhecimento baseada na realização concreta de uma ação que produz um produto palpável (um artigo, um projeto, um objeto) de interesse pessoal de quem produz” (VALENTE, 1999. P. 141), não haverá trabalho substituto para esta atividade, com exceção das situações previstas no regimento da ESAMAZ.

· Provas:

- Nenhuma das provas desta disciplina será de consulta;

- No caso de perguntas objetivas, apenas uma alternativa será a correta, em caso de duplicidade de alternativas corretas ou outro tipo de erro que dificulte a resolução da questão, esta será anulada e os pontos automaticamente atribuídos ao aluno;

- No caso de provas dissertativas, os seguintes pontos serão analisados para conferir a pontuação à questão:

1. O MAIS IMPORTANTE: conteúdo da resposta, significando maior quantidade de argumentos, conceitos, referências aos textos, corretamente organizados, isto é, alinhados ao que foi pedido na questão;

2. Coesão e coerência textuais;

3. Utilização funcional de conceitos e temas;

4. Uso da linguagem escrita – português correto.

· Trabalhos*:

- Todos os trabalhos, incluindo os artigos, deverão atender às Normas da ABNT indicadas em http://www.abntcatalogo.com.br/normagrid.aspx, data: 15.01.2013. Os artigos, em especial, têm suas definições publicadas no blog desta disciplina: http://psiesamaz.blogspot.com.

*ATENÇÃO: SIGAM IMPRETERIVELMENTE ÀS NORMAS DE CITAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS DOS TRABALHOS. TRABALHOS COPIADOS DA INTERNET, INTEGRAL OU PARCIALMENTE TERÃO NOTA ZERO (0) e NÃO PODERÃO SER REFEITOS. ESPECIALMENTE AQUELES QUE SE CONSTITUÍREM OBJETOS DA LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, A QUAL “ALTERA, ATUALIZA E CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

 

Bibliografia Básica:

ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Tradução de Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

CUNHA, J. A. et al. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. Revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SENNE, W. Psicologia e psicodiagnóstico – bases epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2005.

Bibliografia Complementar:

ANCONA-LOPEZ, M. [org.]. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002.

CAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

WESCHLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. [org.]. Avaliação psicológica – a perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

Bibliografia Sugerida:

BIRMAN, J. O vazio no existir In. O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

FREUD, S. Projeto para uma psicologia científica. Obras Completas. Edição Standart vol. I. São Paulo, Imago 1976.

TRINCA, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.

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